D O C E-L U G A R

Artes Cultura & Variedades

"QUANTO MAIS ME ELEVO,MENOR EU PAREÇO AOS OLHOS DE QUEM NÃO SABE VOAR." (FRIEDRICKH NIETZSCHE)
Enche-me com o teu Espírito endireita os meus caminhos ó Deus, dá-me um novo coração.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012


O QUE MAIS SOFREMOS
 Não é a própria pequenez. É a revolta contra a    superioridade dos outros.

 Não é a velhice do corpo. É a paixão pelas aparências.

O pior problema é a carga de aflições que criamos,desenvolvemos e sustentamos contra nós.                                                                                                          Albino Teixeira

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

“É melhor passar um dia no teu Templo Senhor! do que mil dias em qualquer outro lugar. Eu gostaria mais de ficar no portão de entrada da casa do meu Deus do que morar nas casas dos maus, ou que em qualquer outro lugar do mundo”.


Quando estamos alegres, nossos dias são floridos e perfumados. 

Quando estamos tristes, não conseguimos sequer ver o brilho das estrelas. 

Quando estamos alegres, os pingos da chuva parecem entoar canções maviosas. Mas quando estamos tristes, até os raios de sol se mostram opacos e enegrecidos.

"O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito
abatido seca até os ossos" (Provérbios 17:22). 




Não sei porque você se foi....Quantas saudades eu senti . E de tristezas vou viver, e aquele adeus não pude dar 

Você marcou na minha vida, viveu, morreu na minha história, chego a ter medo do futuro, e da solidão que em minha porta bate…Eu corro, fujo desta sombra em sonho vejo este passado. E na parede do meu quarto ainda está o seu retrato,  não quero ver prá não lembrar...Pensei até em me mudar,  lugar qualquer que não exista o pensamento em você...

Fica, Senhor, comigo; a noite é vasta e fria.Segura a minha mão, até que chegue o dia. Em tua companhia é claro o meu caminhoe eu não quero ficar para sempre sozinha.
Não fosse o teu cuidado, e eu, por certo, estaria abatida e infeliz, numa senda de espinho. Fica, Senhor, comigo; os meus olhos sem luz querem também te ver na estrada de Emaús da minha vida, pois só tu és meu abrigo, meu amigo melhor, meu verdadeiro amigo. Por isso é que te peço, ó bendito Jesus,eu não quero estar só. Fica, Senhor, comigo!
que eu seja sempre mais que vencedor com teus olhos voltados para mim.


A familia floral

                                  
                             O Jardim
Construido numa grande área externa da casa, o jardim estava cercado por uma luxuosa grade de ferro toda esmaltada de branco.
A natureza, caprichosa  e cheia de mistérios, criou as flores que são encontradas em toda parte. Nos jardins elas aparecem reunidas mostrando coloridos dos mais variados.
A familia floral foi batizada, cada flor recebeu um nome que a faria conhecida entre milhares de outras espécies.
Entre os inumeráveis jardins de uma florescente cidade, destacavam se o de um palacete situado num recanto agradável e acolhedor de um bairro aristocrático, os canteiros simétricos e bem dispostos, com sua terra estercada e fofa. Emaralhando se nos pequenos arbustos, espalhados pela extremidades da vasta área ajardinada, estavam viçosas trepadeiras, com seus tentáculos longos e afiados. Mais além, sob uma coberta, via se uma variedade de vasos típicos, nos quais se notavam plantas raras, dominando a Begônia  e o Anturium, com suas flores tão apreciadas.
O grande canteiro central do jardim abrigava lindas rosas entremeadas de violetas e miosotis.
Dois outros canteiros fronteiriços continham cravos e cravinas, seguros por pequenas estacas, que suportavam o pêso de seus galhos e flores.
Os lírios, sobressaiam dentre as flores pela sua brancura e pureza, enquanto as hortências mostravam o seu azul celeste.  Com o olhar atento, estava ali o jardineiro, operador  miraculoso de tanta grandiosidade.

                         A ROSA
A rosa é conhecida como a rainha das flores a soberana dos jardins.
Ela surge de um pequeno botão, envolto em pétalas verdes, oculto entre os galhos e os espinhos. Vem despontando, crescendo, entreabrindo-se e finalmente, eis a rosa  em toda sua plenitude de viço e beleza. O seu perfume, suave envolvente, espalha se, atraindo os colibris mimosos, que saltitam de galho em galho.
As roseiras são cultivadas com carinho pelos seus apreciadores e exigem preparo especial do terreno. Ha uma variedade imensa de belas rosas e as suas cores se confundem e se misturam nos lindos vasos das residencias.
É a rosa a fada divina dos jardins, os insetos pousam nas suas pétalas  a abelha vai implorar lhe o mel e o traseúnte se detem diante de sua extraordinária beleza. O sol beija-lhe as pétalas a chuva acaricia-a,  as borboletas pousam demoradamente sobre elas e as mãozinhas frágeis das crianças acariciando-a  roubam-lhe a formosura, desfolhando-a impiedosamente.
A rosa está presente em todas as festividades; enfeitando igrejas em comemorações religiosas, mostra ser a preferida no ramalhete da noiva, a sua brancura é mais realçada, nas festas de aniversário agrupadas e coloridas, misturam se com suas companheiras, nos banquetes e festas cívicas lá estão elas comungando com as solenidades. Finalmente.... vai a rosa cobrir com seu perfume e as suas coloridas pétalas o caixão mortuário dos entes queridos. Dia de finados...as rosas, em maços, amarradas com uma fina corda vegetal, saltitam de mão em mão, enfeitando  idistintamente o túmulo do rico do pobre e do humilde..
                           O CRAVO
O cravo, tanto quanto a rosa ocupa um lugar de destaque dentro da família floral; é admirado por todos pela fragrância, côr e variedades.
Ele é mais resistênte que a maioria das flores, conservando-se por mais tempo nos vasos e jardins.
A variedade  de espécie dessa bela flor, chama a atenção de seus admiradores, pois são encontrados em vermelho, branco, rosa e com salpicos coloridos,
tendo em suas pétalas um formato interessante, repicados e com minúsculos recortes que lhe emprestam singular beleza.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

"Coisa triste na vida é casa vazia. Ela pode estar cheia de móveis e bem decorada, mas se não há o som de panelas sobre o fogão no preparo do almoço para alguém que espera, a casa é lembrança e triste quimera. Se não há o tropel de crianças e nem o volume alto do aparelho de som no quarto do filho adolescente, então a casa se encheu da fumaça densa que se chama saudade. Se nela não visita o parente, se pela manhã as janelas não se abrem, se nem mesmo o barulho da cadeira de balanço do idoso se ouve ali, então a casa é um número na rua, passado somente, tristeza que cresce dentro da gente."

Lindo, não é mesmo? Traz sensações em quem já viveu tudo isso. A correria da criançada, a casa cheia, as roupas no varal, o cheirinho de comida feita na hora, a gritaria dos adolescentes exigindo seus direitos e se esquecendo de seus deveres... É; tudo isso marca uma vida para sempre. Na hora em que acontece, muitas vezes, incomoda. Depois, traz uma saudade danada, diante do vazio que se instaurou.

Isso é muito comum acontecer, principalmente quando os filhos passam a morar fora. Desde a infância até a adolescência é uma trabalheira imensa pra se acostumar com aquele "serzinho" que exige tudo e mais um pouco. Você abre mão do seu espaço, cultiva maior paciência, treina a flexibilidade, aprende a suportar som alto, e quando já ficou "expert" em tudo isso, seu filho vai embora, bem longe de você, quer para estudar fora quer para constituir uma nova família. Poxa, isso não parece nada justo, hein! Logo agora que você já estava tão acostumado, vem a vida e lhe dá uma rasteira dessas. A casa fica vazia!

Perde-se a vontade de fazer comida, porque já nem se sente fome. A saudade parece ocupar o pensamento e o estômago. Surge o desânimo, e as noites passam a ser mais compridas, pois o sono não aparece. Sensações esquisitas e temores estranhos surgem do nada. Um medo que antes não existia passa a fazer parte do dia a dia, como presságios de coisas que nos angustiam possam acontecer repentinamente. Ai, ai... Casa vazia lembra assombração e filho distante angustia o coração.

A boa notícia é que quase todo mundo passa por isso, portanto, não há motivo para se desesperar. O tempo, como bom amigo que é, encarrega-se de levar para longe até mesmo essas lembranças quando elas tiverem cumprido a sua finalidade. E qual é ela? Não sei exatamente. Talvez, seja a de mostrar como nossos filhos são realmente importantes em nossas vidas, ou de como uma situação incômoda se transforma numa lembrança saudosa; ou ainda como nosso coração é espaçoso e necessita constantemente ser preenchido com dar e receber. 

Se o seu só está dando é hora de receber; se só está recebendo, com certeza, é hora de dar. Precisamos movimentar a roda viva das paixões em nosso peito. Afinal, daqui a pouco a casa pode estar cheia novamente. Noras, genros, netos, cachorro e papagaio...

Ainda que o vazio seja definitivo, como no caso da perda de um ente querido, não permita que a casa se encha apenas de lembranças. Cultive um jardim, adote um animalzinho de estimação, auxilie crianças carentes ou idosos abandonados. 

Mãos foram feitas para mutuamente se aquecer e realizar feitos grandiosos, como enxugar uma lágrima ou proporcionar uma alegria. E para os que têm hoje a casa cheia, não permitam que ela fique vazia. Semeiem desde já os frutos que desejam colher amanhã. E boa colheita!



Reverendo Célio Teixeira Júnior